Ao passar em frente ao muro do campo de Concentração de Dachau em 2001, perguntei ao Pastor Stefan Pickart: por que os alemães mantêm essa construção, com todo o horror que ela evoca? Ele me respondeu: para não deixar a memória se apagar! Em tempos difíceis, cristãos guardaram a memória dos que foram fiéis a Cristo, não apoiaram as atrocidades dos nazistas e não associaram o nome de Cristo ao genocídio.
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terça-feira, abril 10, 2007
Memorial de Bonhoeffer
Agarrar valentemente o real
O dia 9 de abril de 2005 fez lembrar os 60 anos do martírio de Dietrich Bonhoeffer. Impotente diante da inteligência, persistência e espiritualidade do jovem teólogo, o regime nazista alemão teve que silenciar o pastor luterano que discordou da igreja do Reich. Ele foi executado em 1945 pela Gestapo no campo de concentração em Flossenbürg. O gosto amargo da irreparável perda foi superado este ano pela celebração de um século de seu nascimento, no dia 4 de fevereiro, em Breslau, Prússia, hoje Wroclaw, Polônia.
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Graça barata é desgraça
O dia 4 de fevereiro deste ano teve o doce sabor da lembrança de uma vida com significado. Assim como o dia 9 de abril tem o gosto amargo de uma perda. Na primeira lembramos o nascimento de um homem de fé, teólogo inteligente e militante ousado. Na segunda, lamentamos a existência de um regime desumano, no ápice da sua decadência e poderosamente abalado pela força de um testemunho. Com a primeira, damos graças a Deus pela vida deste profeta moderno que, como João Batista, foi uma voz no deserto. Com a segunda, maldizemos a violência, especialmente a bestial, articulada com o poder estatal e disposta a silenciar o teólogo luterano alemão que discordou da igreja do Reich.
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